15.12.06

poema do riso e do esquecimento, e kundera que me perdoe

na fraga da memória subiste o pico almejado
colcurinho seria o livro do riso e do esquecimento
lamas ternas nos envolviam na noite e
o sangue de lorca, lacrimejante, escorreu pelo teu rosto lânguido
é natal e lorca morreu
de que nos serve o riso e o esquecimento?
a imbecilidade reina e os poetas morrem em agosto

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