11.12.06

o homem de campo maior
(a partir de uma tela de Subtil)

rasurado no tempo e cheio da planície das entranhas
vigia o futuro perdido sente a margem do olvido
e nós questionamos o pico almejado isto é o amor
o homem não é ainda repleto de morte
sabe o tempo feliz das moças
das cigarras do estio
permanecemos na dúvida desejamos a felicidade do homem
matéria perfumada do sangue de lorca das mulheres de rego
a memória do homem jaz

2 comentários:

Anónimo disse...

Olá!
Gostei muito destas tuas palavras.
Diferentes!
Mais ..."soltas"!
Não conheço a tela a que te referes mas, pelas tuas palavras, consigo imaginar um pouco.
Bom sentir que por cá... há muita gente com tanto de belo para partilhar...
Na pintura, na palavra, e também no saber ser e estar.
Um abraço,

Anónimo disse...

permanecemos na dúvida desejamos a felicidade do homem

gostei e registei