20.9.06

à beira de

se na noite o olfacto do passado permitir que a escuridão
te ilumine a alma
aceita o destino e revive a manhã de junho
nesses tempos imemoriais o regato ofertava a seiva inicial
relembro o cheiro intenso a maresia
docemente a noite entranhava-se na luz
seria a hora de Eugénio


(para a Zé, amiga de sempre...)

2 comentários:

Anónimo disse...

A palavra escrita reflecte a amizade verdadeira.
Que bom, ler estas palavras que me deste!

Desejo-te momentos felizes, com as tuas filhas, a tua Pequena de quem gosto, de quando em vez com os amigos...
Pela pessoa boa que és!
não mudes...
Um abraço,

carlos cravo disse...

mudar, Zé? sabes que isso é impossível: nasci desta forma, assim morrerei.
momentos felizes para ti, amiga...

carlos